quarta-feira, 22 de julho de 2009

Um amigo chamado Cochonilha

6 maldades alheias
Originário no México, ele mede de 2 a 3 cm, é geralmente marrom ou amarelo e se alimenta, parasitando, de seivas de cactos ou plantas de umidade. Ele pertence a classe dos hemiptera e é parente próximo de cigarras e pulgões. Para se defender de predadores (geralmente joaninhas e vespas) ele produz uma substância chamada Ácido Carmínico.

No Brasil o Cochonilha (ou se preferir Dactylopius coccus) é uma verdadeira praga dos jardins. Uma evidência de sua presença são manchas brancas na parte inferior de folhas e brotos.

E não adianta recorrer a inseticidas porque ele tem uma casca dura que impede a penetração do veneno. Por isso é mais eficaz recorrer a misturas com óleo mineral e sabão, que uma vez que grudem no inseto evitam a respiração do mesmo.

Eis o protagonista deste tópico:


Certo, mas você deve estar se perguntando...Por que raios a Ludi está postando sobre um inseto? Depois de nos surpreender com suas crônicas [mal-feitas] do cotidiano, ela vem me falar da droga de um parasita de jardim?

Vou dizer porque: PORQUE VOCÊ JÁ COMEU UM DESSES! E talvez não um, mas váaaaaaaaaaarios!

Quer saber como? Vou dizer como. Ele está em tudo, tudo que comemos ou bebemos, tudo que tenha a sedutora aparência vermelha de morangos silvestres ou cerejas do campo. Até no que vestimos!

É claro que ao ler as embalagens de sorvete/recheio de doces/chicletes de morango, pitanga, melancia ou framboesa refrescante você não encontra escrito: Corante artificial a base de bixos. Não, não. Ele vem camuflado com o simpático nome de Corante Natural Carmim. Ou, quem sabe, C.I. 75470 ou E120.

Acontece que o Cochinilha já está em nossas vidas desde o tempo dos Astecas! Durante o período colonial Mexicano o Cochonilha era produzido em massa! Só superado pela prata. Era comerciado a valores tão significativos na Europa que seu preço passou a ser negociado na Bolsa de Mercadorias de Londres e Amsterdã.

Mas depois da independência do México o monopólio da Cochonilha passou a pertencer a Guatemala e Ilhas Canárias. Mas o declíneo das "fábricas" de corante Carmim veio mesmo com a descoberta da alizarina, derivada das raízes da garança.

Com a produção dos corantes artificias a produção da Cochonilha praticamente parou, restando poucos só pra manter a tradição mexicana indígena.

Mas ultimamente ele voltou a moda, por não ser cancerígeno nem tóxico. E só um pequeno número de pessoas sofreram choques anafiláticos ao consumí-lo.

Os vegetarianos e defensores dos animais estão numa luta frenética para boicotar os produtos com Cochonilha e a produção do mesmo. Uma vez que se faz necessária a morte de setenta mil insetos pra meio quilo de corante carmim.

Ok, meus leitores queridos, a que conclusão chegamos? Que sorvete Kibon de morango com pedacinhos de inseto é uma delícia!

(creditos ao Wikipédia, a enciclopédia livre - com pequenas mudanças, claro)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

reflexões...

6 maldades alheias
Não faz muito tempo eu me peguei refletindo no ônibus sobre um assunto um tanto batido. A vida. É engraçado como sempre quando paramos pra pensar sobre isso ficamos um tanto melosos, não? E sempre recorremos a clichês pra se explicar. De fato acho que não há outra forma de fazê-lo.
Na boa, a vida é uma guerra. Sempre ouvimos isso. Deve ser porque é verdade. É uma guerra feita de pequenas batalhas.
Viver não é facil. Afinal, ninguém disse que seria.
É como aquele poema do Pablo Neruda. "Estar vivo exige muito mais do que o simples ato de respirar".
Mas afinal, pelo que lutamos? Pelo que sobrevivemos e vencemos nossa batalhas pessoais? Se ao vencer um problema damos de cara com outro, porque continuar em frente? Não é simplesmente mais fácil deixar tudo desabar?
Bom, eu tive minha resposta hoje.
Vivemos pelos pequenos momentos bons. Momentos que as vezes nem damos o devido valor. E que esquecemos com uma velocidade negligente.
Hoje fui com minhas melhores amigas da terra (as melhores que alguém pode ter) no cinema. E foi ótimo! Rimos tanto! Você que está lendo isso pode nem achar tão engraçado. Mas é estranho como algumas cenas da vida parecem ensaiadas.
Primeiro foi aquela no balcão das pipocas. Quarenta reais pra gastar em doces *----* Combo duplo: R$ 18, M&Ms: R$ 5,50 cada. Compramos 4 M&Ms e 1 combo. Fazendo contas rápidas os M&Ms sairiam por 22 reais. Sim, somamos os dois na calculadora. Agora sinto vergonha de admitir que me espantei quando deu 40 certinho. Mas como fiz psicologia e não matematica, economia ou algo assim a gente deixa isso quieto, certo? Mas, pra não pensarem que o erro foi só meu, a Lisinha que fez as contas. Yoh, como sempre, só rindo.
Depois, já no filme, tinha uma cena em que a Gina e o H estão correndo de uns C da M num matagal. Yan vira pra mim e pergunta: por que sempre num milharal??? E eu: é mesmo Yan, mas...isso é trigo.
E a inesquecível morte do Dumbledore. Yan (pra variar) vira pra mim e fala: cara, a morte dele é super rápido. Quando voltou a olhar a tela, realmente, já tinha passado. Ele lá, caindo da torre morto e eu rindo.
E ainda to torcendo pra que os caras q falavam espanhol no ônibus não serem argentinos.
Mas infelizmente a vida não é feita só desse momentos. As vezes pessoas próximas da gente sofrem e sofremos com elas. As vezes nos sentimos mal por estarmos tão felizes e outros não. Nos sentimos incompetentes por não poder fazer outros sentirem o que sentimos.
Sem mais palavras só queria dizer que Lari, nós estamos com você. Vamos, independende da religião que temos, orar/rezar junto com você, vamos chorar e rir com você. Porque mesmo que os acontecimentos nos afastem, e muitas vezes traga desentendimentos, amigos de verdade sempre estão ao nosso lado. Sempre.
 
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